terça-feira, 12 de março de 2024

Orlando Acevedo / Un retrato

 


Foto de Orlando Azevedo. 


Esta foto é do talentoso fotógrafo Orlando Azevedo, que há décadas vem registrando o Brasil profundo com seu olhar ímpar . “Um retrato não mente jamais. Ou é de verdade ou não vale nada. É olho no olho. Sempre peço antes de fazer a foto e, se o olhar consentir e permitir, o retratado é a partitura que está sob sua regência”, afirmou Orlando ao  site do FotoDoc – Festival de Fotografia Documental.

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segunda-feira, 11 de março de 2024

Foto / Veloso, Saramago y Amado

 



Veloso, Saramago e Jorge Amado

"José Saramago em visita a Salvador, em 1996, encontra Caetano Veloso e Jorge Amado e faz uma pausa na condição de ateu para ir a igrejas, participar de rituais do Candomblé e lançar flores a Iemanjá."

Semióticas – Olhar estrangeiro no Candomblé 

Por  José Antônio Orlando

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sábado, 2 de março de 2024

Julia Fox / Noite de encontro

 

Ye and Julia Fox do New York


Julia Fox NOITE DE ENCONTRO

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Vladimir Nabokov / Dom Quixote

 

Vladimir Nabokov


Alcir Pécora

LIVRO TRAZ AULAS DE NABOKOV 

SOBRE "DOM QUIXOTE" EM HARVARD

[RESUMO] Anotações de Vladimir Nabokov para um curso sobre "Dom Quixote" são reunidas em livro lançado recentemente no Brasil. A leitura do autor de "Lolita" a respeito do clássico romance de Miguel de Cervantes tem achados significativos, como refutar a concepção sentimental sobre a obra então em voga nas universidades americanas, e impressiona por sua análise minuciosa, mas peca por aplicar um método evolucionista datado, que repreende "Quixote", do século 17, por não ter as características do romance moderno.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

Mary Oliver / A viagem

 


Mary Oliver


Não sou tradutor, mas conheci recentemente Mary Oliver, 1935/2019, essa adorável poeta americana, que tem um livro sobre cachorros que eu adoraria traduzir "Dog songs". Ela foi a mais longeva das poetas de sua geração e tinha uma relação, digamos, metafísica com a natureza, tendo ganho todos os principais prêmios de poesia nos EUA. Aqui um belo poema dela com tradução de dois especialistas e a minha modesta contribuição.

Marcilio Godoy

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Flavio de Campos / Viver

 


Flavio de Campos

VIVER


Papai e eu tínhamos o hábito de, terminado o Jornal Nacional, andar na Praia do Leblon.

Numa dessas andanças, passamos um tempo sem falar nada. Ele, por não ter o que falar; eu, porque ardia em angústia. Passa um tempo e eu:

- Pai, eu não sei viver.

Meu pai pára de andar e, entre meigo e irritado, gesticula:

- E eu sei, Flavio!? E essas pessoas andando pra lá e pra cá, por acaso elas sabem, Flavio!? Oh, que frase pomposa: "Pai, eu não sei viver!" Vem, Flavio, vamos continuar andando. A ver se a gente aprende alguma coisa.


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Cortázar / Viagem a bordo do dragão

 

Julio Cortázar e Carol Dunlop

Nirton Venancio

VIAGEM A BORDO DO DRAGÃO


Julio Cortázar e a tradutora canadense Carol Dunlop se conheceram em 1977 e viveram uma das mais belas e intensas histórias de amor. Durante 1981 e 1982 moraram numa Kombi vermelha, e por 33 dias viajaram de Paris à portuária Marselha. Batizaram o automóvel de Fafnir, referência ao poderoso e destemido anão da mitologia nórdica, que vira dragão, é morto pelo guerreiro Siegfrield, que bebe o seu sangue para entender o que dizem os pássaros e come o coração para ter o dom de sua sabedoria. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Italo Moricone / Livros

 

Quentin Blake


Italo Moiricone
LIVROS


QUERIDO DIÁRIO

Nove entre dez pessoas de minha relação e de mesma idade, setentões recentes ou em curso, estão vivendo o barato da arrumação de livros. Diversos são os relatos no Facebook, praticamente em tempo real. Barato que implica em desfazer-se de muitos livros. Cada livro empoeirado que a gente pega tem o potencial de suscitar uma revisita ao passado.

Estou nessa há alguns anos já. 

Dou ou vendo livro para sebos, as bibliotecas universitárias públicas não são um caminho, a não ser eventuais coleções específicas, alocadas em setores especificos. 

Dá uma dor tão grande separar-se de alguns destes livros. Devo eu desfalcar minha seção de ficção brasileira? Cada dispensa é um desfalque. Doações mais sérias exigem listas. Estas permitem uma despedida lenta, curtida, de alguns dos livros.  Os que não foram nem serão jamais lidos, são folheados. O leitor setentão, em busca de recuperar sua errância pós-adolescente entre estantes multidisciplinares, multitemáticas, é um leitor que se nutre de páginas, igual ao Barthes. Quanta proteína há numa simples página de boa ficção ou  boa reflexão. Sem falar na poesia, que respira linha por linha.

Consegui doar alguns de ficção e crítica literária brasileiras para a Biblioteca da UERJ. A doação mais nobre que fiz foi de um pacote de diversos livros de filosofia e teoria em inglês e francês, para a Biblioteca do CCBB, uma das que amava frequentar quando fazia antologias. Onde será que eu estava com a cabeça quando comprei aqueles livros. Vejo as datas, as circunstâncias, foram todos comprados na primeira metade dos anos 90. Naquele tempo eu ainda estava dando cursos de teoria na pós que eu chamava (e chamo) de propedêuticos. Foi um tempo em que até a Crítica do Juízo de Kant nós lemos em aula (em traduções, bem entendido) e, na esteira disso, todo um debate teórico anglo-saxônico e francófilo em teoria da cultura. Era um tempo em que alguns de nós, os jovens quarentões professores das pós-graduações em letras no Rio, desdobrávamos o estilo, os interesses, as referências do Luiz Costa Lima. Mas este foi um tempo bom, em que me adentrei pelos escritos de Helio Oiticica, e, em cursos,  lutei por desdobrar o debate pós-moderno numa pegada que dialogava com aquelas linhagens de referências, centradas na busca de um conceito denso de modernidade. 

Juntar uma vibração de ordem estética a certa moldura disciplinar. 

Estou entrando agora numa nova etapa - e radical - de desfazimento de mim mediante doação de pedaços de mim, meus livros. 

Pra que tanto livro, meus deuses, se não posso fazer saraus para compartilhar seu sabor especial, um sabor só a mim. 

Teus livros, teu vício.




sábado, 6 de janeiro de 2024

Umberto Eco / Profetas

 

Umberto Eco


Umberto Eco

PROFETAS


Tenham medo dos profetas, e de todos aqueles que se dizem prontos a morrer pela causa da verdade; porque em geral eles fazem outras pessoas morrerem junto com eles, às vezes antes mesmo deles, e frequentemente morrerem no lugar deles.








terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Posters / Strange Days / 1995

Official theatrical poster.



Posters
Strange Days
Stranhos Prazeres
1995

Strange Days (stranhos Prazeres) é um filme estadunidense de 1995, do gênero ficção científica, dirigido por Kathryn Bigelow, com produção e roteiro de James Cameron e Jay Cocks.

Sinopse

Nos últimos dias de 1999 em Los Angeles, um ex-tira (Ralph Fiennes) negocia com CDs contendo informações sobre emoções e memórias de outras pessoas. Desta maneira, um homem casado "vai para cama" com outra mulher e não é infiel. No entanto, quando um disco que contém informações gravadas por uma prostituta assassinada que testemunhou um crime vai parar nas mãos deste ex-policial sua vida corre perigo, pois se o conteúdo for revelado uma reação popular inimaginável pode acontecer na cidade.

Elenco

  • Ralph Fiennes — Lenny Nero
  • Angela Bassett — Lornette 'Mace' Mason
  • Juliette Lewis — Faith Justin
  • Tom Sizemore — Max Peltier
  • Michael Wincott — Philo Gant
  • Vincent D'Onofrio — Burton Steckler
  • William Fichtner — Dwayne Engelman
  • Glenn Plummer — Jeriko One
  • Brigitte Bako — Iris
  • Josef Sommer Palmer Strickland
  • Nicky Katt — Joey Corto
  • Richard Edson — Tick
  • Michael Jace — Wade Beemer
  • David Packer — Lane


WIKIPEDIA


U.S. one sheet advance poster (27″×41″).

British quad poster (30″×40″)


U.S. one sheet advance poster.