Octávio Paz
A MORTE
A morte não nos assusta porque a vida já nos curou dos medos.
"É incapaz de experiência aquele que se põe, ou se opõe, ou se impõe, ou se propõe, mas não se ex-põe".
Jorge Larrosa
"Jamais houve alma mais amante ou terna do que a minha, alma mais repleta de bondade, de compaixão, de tudo o que é ternura e amor". Fernando Pessoa, in Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação
Algo único vai acontecer no próximo Natal, na cidade do Porto!
A partir de 3 de Dezembro, inaugura uma exposição insólita e única no mundo: 300 ovos provenientes de todas as partes do globo vão ocupar duas Salas do Palacete Viscondes Balsemão, no centro do Porto. A par da exposição (colecção particular de uma portuense de gema) terão lugar Workshops, Conferências, Seminários…uma exposição de pintura colectiva, relacionados com a temática de O Ovo do Sagrado Feminino. A árvore de Natal que se vai situar à entrada da exposição será decorada com ovos e a simbólica do ovo ganhará uma dimensão nunca vista!
Já no mês de Outubro, dia 15, pelas 17h,no Café Guarany da cidade invicta, Joel Cleto fará uma Palestra sobre o Ovo de Colombo, no dia 17 de Outubro, também pelas 17h e no Guarany, o livro O Ovo do Sagrado Feminino de Maria Antónia Jardim, será apresentado por Isabel Ponce de Leão e no dia 26 de Outubro, à mesma hora e no mesmo local, falará Danyel Guerra sobre os 130 anos de Fabergé! Tudo isto para que a cidade se prepare para a grande exposição dos ovos do Mundo, se prepare para a abundância da vida que se encontra Aqui e Agora, ao nosso dispôr! Tudo isso para que a cidade, o país, se prepare para uma revolução de consciência, hermenêutica, porque exigente de re-interpretação profunda, de re-avaliação profunda dos valores humanos e do Ser Português.
O nascimento, a gênese, a condição humana, o divino, o sagrado e o erótico vão fundir-se neste próximo Natal, convidando o ser humano a uma proximidade às suas origens, profundas, mescladas de luz e sombra, de gema e clara, de quebra de cascas de ovos ao longo da vida.
O regresso do Si Mesmo como um Outro, temática ricoeuriana e pessoana, vai estar em evidência com esta Exposição do Ovo do Sagrado Feminino, com este contar dos mitos e das histórias privadas, dos segredos íntimos, do templo que é o nosso corpo, da alma e do espírito que almejamos iluminado.
O Ovo Mensagem e todo o seu discurso plural vão convidá-lo, a si, a sonhar, a rever o tamanho dos seus sonhos e a passar testemunho do que vai ver e sentir com O Ovo do Sagrado Feminino!
A exposição vai decorrer entre 3 de Dezembro 2015 e 15 de Janeiro de 2016.
Esta exposição tem o apoio do Pelouro da cultura da Câmara Municipal do Porto.
"A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana… ter consciência dela e ela ser grande é ser génio". Fernando Pessoa
O Louco, arcano 0 do Tarot de Marselha, personifica a impulsividade, a inconsciência, a extravagância, ideias em processo de transformação, a procura incessante… Personifica o Aprendiz da Vida!
A saudade na Geografia Feminina é o tema da Exposição pictórica itinerante que vai arrancar no dia 14 de Abril, quinta-feira, pelas 18h, na Galeria Fernando Pessoa, no Palácio da Independência, em Lisboa. São 10 as artistas convidadas: A. Sinai; Carolina MM; Carolina Schacht; Constância Nèry; Helena Leão; Luísa Prior; Maria André; Maria Santos; Raquel Rocha; Silvana Violante.
Comemoremos os 100 anos de nascimento do escritor Vergílio Ferreira atentando na sua célebre frase:
“Que ideia a de que no Carnaval as pessoas se mascaram. No Carnaval desmascaram-se.”
Paulo Cunha e Silva foi o nosso paladino cultural aqui na cidade do Porto e o “ Chevalier”, sem dúvida do Forum do Futuro! Não é por acaso que o tema que nos deixou como legado para 2016 seja : Ligação.
Esta minha leitura de Raúl Brandão pressupõe um contexto de investigação relacionado com a hermenêutica da narrativa ricoeuriana. Tudo parte de um triângulo que possui nos seus vértices: Hermenêutica / Ética / Narrativa. Três coordenadas indissociáveis e complementares entre si. Mas, deste triângulo pode surgir uma figura, um novo conceito a que poderemos chamar NARRÉTICA, isto é, sempre que o leitor estabelece uma semântica de profundidade (conceito ricoeuriano) ao nível da narrativa, efectuando assim, avaliações, escolhas, juízos de valor, passamos imediatamente a uma narrética, pois como nos relembra Paul Ricoeur, nenhuma hermenêutica é eticamente neutra.
O nascimento oficial das caixas de música dá-se em 1796, quando o relojoeiro suíço Antoine Favre teve a ideia de integrar este tipo de mecanismo musical dentro dos relógios. Este é o berço da caixinha de música: um relógio musical!
E de facto, se pararmos um pouco para pensar, percebemos que a música está associada ao Tempo da melhor maneira possível: faz dele nosso aliado! Ao ouvirmos música, neste caso uma caixinha de música, seja ela qual for, parece que o Tempo parou e nós humanos, regressamos á nossa infância, ao Tempo em que a nossa Humanidade está mais desperta, mais livre, mais entusiasmada com o mundo e com a vida, porque quer descobrir coisas, tesouros, mistérios! Quer apaixonar-se! De volta ao Cupido, o romance dá lugar ao enlace ao som de All You Need is Love!
Ontem, como Hoje, as caixinhas de música são um motor de arranque para viajarmos no tempo. A magia da música suave e macia, cristalina, aguada, vai deslizando sobre a nossa memória que persiste em ficar lá nos lados do Tempo em que os serões se passavam a contar histórias á lareira, convívio e tertúlia bem regada e sobretudo carinho, mimo e paixão! Hoje o trono do Tempo está situado em cima de tabuadas, contas de multiplicar e subtrair, mágoas e angústias existenciais que fazem do dia a dia um Hipermercado de interesses, vaidades e obrigações recheadas como um Perú, de tabus, preconceitos e medos!
Vamos mudar isto! Um pequeno objecto, mágico, poderá fazer a diferença! Em vez de roupa, dinheiro, jóias, ofereçam caixinhas de música, ofereçam pedaços de alegria musical, de memória feliz, de romance!
A vida é um abrir e fechar de olhos, um breve "Olá" e "Adeus", sempre á procura de tesouros encantados. Onde, onde, onde? No Porto, numa loja de caixinhas mágicas. Símbolos de encantamento, maravilha, espanto.
Meu amor, meu bem, caixinhas de música quem as não tem?
Como a maioria dos artistas, Sofia Villani Scicolone, não nasceu uma estrela. A menina que até os 14 anos tinha o apelido de “palito” já foi considerada pela mãe como“a criança mais feia que eu já vi na minha vida”. A aparência desnutrida era advinda da infância e adolescência miserável, com pouquíssimos recursos, que levava na sua cidade natal, Puzzuoli, na Baía de Nápoles, Itália. A atriz chegou a dividir a casa dos avós com mais oito parentes. Uma situação realmente difícil, ainda mais por conta da Segunda Guerra Mundial que devastava a cidade.