Miles Hyman
Miles Hyman
É comum em dramas e suspenses investigativos que, diante de uma morte em circunstâncias obscuras, as suspeitas recaiam imediatamente sobre o cônjuge da vítima. Mas o que acontece quando as circunstâncias tornam igualmente plausíveis as hipóteses de suicídio e homicídio? É isso que a cineasta Justine Triet explora em seu filme vencedor da Palma de Ouro1, Anatomia de uma Queda: um drama judicial ao qual ela acrescenta muitas complexidades brilhantes e, principalmente, uma ambiguidade que seria perturbadora se não fosse tão magistral.
Poucas bandas na história da música alcançaram o status icônico que o Metallica possui. Fundada em 1981, em Los Angeles, por Lars Ulrich e James Hetfield, a banda emergiu como um dos maiores nomes do thrash metal, desafiando convenções e revolucionando o gênero. Mesmo após mais de quatro décadas, o Metallica continua no auge, lotando estádios ao redor do mundo e sendo referência para novas gerações de músicos e fãs. Mas qual é o segredo para tamanha longevidade e relevância?
Não passamos imunes ao contato com arte. A arte em si e a relação com ela nos dizem muito sobre nós mesmos, como indivíduos e como comunidade. Sempre extraímos elementos que acrescentarão algo as nossas vidas, mesmo que não tenhamos consciência disso.
A História das Ciências e dos viajantes que desbravaram a natureza ao redor do mundo sempre foi uma narrativa dos protagonistas. São relatos dos feitos brilhantes e heroicos de indivíduos que se destacaram no cenário científico, cultural ou social de uma época. Mas vocês já se perguntaram sobre aqueles que compunham a rede de colaboradores que eles utilizavam? O que dizer dos guias, carregadores, caçadores, indígenas, escravizados, artistas, ilustradores, auxiliares, redatores, tradutores e tantos outros que tornaram o trabalho dos protagonistas possível? Esses colaboradores foram injustamente invisibilizados pela História.
O interesse pela vida privada das personalidades artísticas, políticas, científicas e até das celebridades voláteis é uma marca do mundo contemporâneo. Nem mesmo pessoas que viveram há séculos escapam dessa saga de curiosos que especulam sobre aspectos de sua privacidade.
A fotografia captura emoções de uma maneira única. Ela não apenas preserva momentos, mas também registra sentimentos e atmosferas que permeiam instantes fugazes. A magia da fotografia nos desperta nostalgias, alegrias, saudades, desejos, conhecimentos.
Por mais que a morte de um Papa seja um fato esperado no curso natural da vida, a recente partida de Francisco deixou o mundo em um comovido e reflexivo silêncio. Jorge Mário Bergoglio, o jesuíta argentino que adotou o nome de Francisco em 2013, foi mais do que o primeiro Papa sul-americano. Ele foi um sinal de que os tempos estavam mudando e que a Igreja, mesmo que tardiamente, percebeu que precisava se aproximar do mundo real, de suas dores, desigualdades e demandas. Um tempo que clama por empatia, por simplicidade, por uma Igreja de portas abertas para todos. Bergoglio, ao ser o primeiro Papa a escolher o nome inspirado em São Francisco de Assis, sinalizou uma linha de conduta e assumiu um projeto espiritual e político que moldaria toda a sua atuação à frente da Igreja Católica.
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A riqueza cultural brasileira é inquestionável e marcada pela intensa diversidade de cores, sabores, ritmos, sons, cheiros, simbolismos e tradições. Quantas raízes históricas e culturais presenciamos expostas nas manifestações, ritos e festividades em cada canto desse país! E como são fundamentais para a perpetuação da memória, para a produção e para o fortalecimento identitário das suas comunidades! Não são apenas espaços festivos onde se “co-memora” algo, pois apresentam cotidianamente elementos transgressores que reforçam memórias contrárias ao paradigma hegemônico. A cultura é sempre um ato de resistência!