Lygia Fagundes Telles
UMA MULHER DE RARA BELEZA
Mazarine
Um conhecido meu me solta essa: “Sabe que é você é parecida com a Lygia Fagundes Telles quando moça”. Torço para que esteja certo. A Lygia foi uma moça muito bonita e uma mulher de rara beleza e cultura. É autora de joias literarias ”Antes do Baile Verde”, “Ciranda de Pedra”, “As Meninas” e “Capitu”. E hoje, aos 87 anos, mesmo tendo perdido o grande amor da sua vida e o único filho, continua a dar lindos sorrisos, como o que ela deu para o Pirulito enquanto ele ajudou-a a sair do táxi, cavalheiro como é. Arrumadinha, cheirosa, mãos finas, uma voz encantadora, um encanto de pessoa - eu vi tudo isso de perto.
Há coisas que li ainda na infância e que não me saem da cabeça, e uma delas é uma reportagem que a revista Veja fez sobre a mais paulista das escritoras. Até hoje lembro das nossas semelhanças: do medo de avião, das pequenas esquisitices, da falta de talento ao trânsito e do gosto por omeletes. Não fiquei nem um pouco triste com a observação daquele conhecido. Não seria nada mal para o Pirulito ter uma mãe imortal.
Tanto Amor
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