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terça-feira, 6 de maio de 2014

Gabriel García Márquez / O mundo inteiro lamenta a sua morte

García Márquez con Bill Clinton

O mundo inteiro lamenta a sua morte

Líderes de todo o planeta enviam condolências pelo falecimento de García Márquez, ocorrida na quinta-feira no México


Líderes de toda a América lamentaram a morte do criador de Cem anos de solidão, uma obra que vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo mundo e que Carlos Fuentes qualificou como o “Dom Quixote americano”. O nome de Gabriel García Márquez, falecido nesta quinta-feria na Cidade de México, repetiu-se em vários cantos do continente que tantas histórias desfrutou contar.
O presidente dos EUA, Barack Obama, divulgou um comunicado no qual lembrou que conheceu o Premio Nobel colombiano em uma visita ao México e que, durante seu encontro, o escritor o presenteou com uma cópia de Cem anos de solidão. “O mundo perdeu um dos maiores escritores, um de meus favoritos desde que eu era jovem”, afirmou.
Bill Clinton, outro leitor de García Márquez desde sua juventude, lembrou que desde que leu a obra-prima do colombiano “há 40 anos” ficou “surpreendido”: “Capturou a dor e a alegria do comum de nossa humanidade em meios reais e mágicos”, assegurou.
Por sua vez, a mandatária brasileira, Dilma Rousseff, destacou as “personagens singulares” que nasceram da imaginação do colombiano. “Sua América Latina exuberante permanecerá marcada no coração e a memória de seus milhões de leitores”. Seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, definiu ao autor de Crônica de uma morte anunciada como um “extraordinário escritor, um exímio jornalista, um grande militante das causas democráticas populares e um símbolo para todos nós da América Latina e do mundo”.
“A cultura latino-americana está de luto”, declarou o diário oficial cubanoGranma. García Márquez e Fidel Castro mantiveram uma próxima relação ao longo dos anos. O venezuelano Nicolás Maduro definiu o colombiano como um "amigo sincero e leal dos líderes revolucionarios que levantaram a dignidade da América de Bolívar e Martí". Seu homólogo equatoriano, Rafael Correa, assegurou: “Teremos anos de solidão, mas ficam suas obras e amor pela Pátria Grande. Até a vitória sempre!”.