Marcelo Ferrelli/Gazeta Press
Rebeca Gusmão está afastada das competições nas piscinas desde 2009
O quadro de saúde da ex-nadadora Rebeca Gusmão é gravíssimo. A
informação foi apurada pela reportagem do R7 com fontes próximas à
família da atleta que, pedindo para não serem reveladas, ainda informaram que
esta não á a primeira vez que tal situação acontece.
Hospitalizada desde a última quinta-feira (29), Rebeca teria tentado se matar
com a ingestão de grande quantidade de remédio, mesma atitude tomada ainda no
início do ano, em caso que não chegou a ser revelado pela imprensa.
Banida das piscinas desde 2009 por doping, a ex-nadadora está internada no
Hospital Regional de Samambaia, em Brasília, que, por meio da
assessoria da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, informou que a família
não permitiu a divulgação de nenhuma informação sobre a ex-nadadora.
Afastada da natação, Rebeca se aventurou por disputas de levantamento de peso
(supino) e até de futebol em caráter amador. Atualmente, a brasiliense é
diretora de Apoio ao Atleta da Subsecretaria de Esporte.
O
escândalo de doping da atleta veio à tona após os Jogos Pan-americanos de 2007,
quando ela se tornou a primeira nadadora brasileira a ganhar ouro na história
da disputa ao vencer os 50 m e os 100 m livre. No fim daquele ano, foi
anunciado que ela havia testado positivo para esteroides anabolizantes em
exames realizados durante a competição.
Como já havia sido pega pelo uso de testosterona exógena no Troféu José Finkel
de 2006, Rebeca acabou banida do esporte e perdeu as medalhas conquistadas no
Rio 2007 (além das disputas individuais, ela foi prata no revezamento 4 x 100m
livre e bronze no revezamento 4 x 100m medley).
O caso de Rebeca é polêmico, já que as amostras coletadas durante o Pan do Rio
apresentaram duplo DNA. Apesar disso, ela nunca conseguiu provar sua inocência
e, na apelação feita ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), não obteve sucesso.
Nas eleições de 2010, Rebeca se candidatou a deputada distrital pelo PCdoB, mas
não foi eleita.