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A porta de entrada a Burton, na mostra do MIS. |
SP é a primeira cidade da América Latina a ter a mostra que disseca o repertório do menino desajustado
Tim Burton, quando era criança, não gostava de Natal. Hoje, uns 50 anos, 20 longas e vários curtas e séries depois, continua não gostando. Basta um passeio pela exposição O mundo de Tim Burton, que acaba de estrear com ingressos esgotados até março no Museu da Imagem do Som (MIS), em São Paulo, propondo um mergulho no universo criativo desse cineasta norte-americano (Burbank; 1958) para dar-se conta disso. Concebida pela própria equipe de Burton e repaginada pelo MIS-SP, a primeira instituição a recebê-la na América Latina, a mostra exibe cerca de 500 objetos, entre ilustrações, fotografias, bonecos e pinturas, além de trechos de filmes, do eterno menino desajustado que combina terror e humor de maneira terna e como ninguém.