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terça-feira, 9 de abril de 2019

Nova temporada de ‘La Casa de Papel’ já tem data de estreia


https://www.youtube.com/watch?v=BU22bD6l-qE

Nova temporada de ‘La Casa de Papel’ já tem data de estreia

Netflix divulga as primeiras imagens da terceira temporada da série espanhola


MADRID, 1 ABR 2019

"As férias acabam em julho". Assim a Netflix anunciou a data da nova temporada de 'La Casa de Papel': 19 de julho. A série espanhola, nascida no canal Antena 3, converteu-se em um fenômeno mundial ao entrar na Netflix, chegando a ser a série de fala não inglesa mais vista da plataforma. Depois do sucesso, a empresa comprou os direitos para produzir a nova temporada, que contará a história de um novo golpe, com ladrões como protagonistas.
O anúncio da data de estreia veio acompanhado de um trailer em que se vê o Professor, Tóquio, Nairobi, Denver e Rio desfrutando de dias de descanso em um local paradisíaco. Mas essa tranquilidade acabará logo. Pouco se sabe até agora da trama, que foi rodada em locais como Florença, Tailândia, Panamá e Madri.
Os novos capítulos da série, que ganhou um Emmy Internacional em novembro, contam com grande parte do elenco original da série. Úrsula Corberó, Miguel Herran, Álvaro Morte, Jaime Lorente e Alva Flores voltarão a dar vida a seus personagens. Também regressará Pedro Alonso (Berlim na ficção), embora não se saiba em que circunstâncias. Além disso, nomes como Najwa Nimri, Fernando Cayo, Rodrigo da Serna e Hovik Keuchkerian foram incorporados ao elenco.




Nova temporada de ‘La Casa de Papel’ já tem data de estreia



Nova temporada de ‘La Casa de Papel’ já tem data de estreia



Nova temporada de ‘La Casa de Papel’ já tem data de estreia


segunda-feira, 23 de abril de 2018

14 teorias dos fãs sobre a nova temporada de ‘La Casa de Papel’


14 teorias dos fãs sobre a nova temporada de ‘La Casa de Papel’

Este artigo tem ‘spoilers’. Um montão


23 ABR 2018

Os seguidores de La Casa de Papel receberam a notícia da nova temporada da série com alegria, o que não surpreende se levarmos em conta que se tornou a série de língua não inglesa mais assistida na história da Netflix. Mas também com desconfiança, pois a história concluía no último episódio e é difícil saber de onde sairão os novos episódios, que estrearão na Netflix em 2019.
Se estiverem sem ideias, os responsáveis pelos argumentos podem dar uma olhada no Twitter e no Facebook, onde muitos seguidores já compartilharam um bom punhado de teorias sobre o futuro da série. Expomos algumas delas, não sem antes avisar que há spoilers. Muitos.
Realmente, tem um montão de spoilers.
QUEM É O PERSONAGEM MASCARADO?
1. Berlim volta. Na imagem divulgada pela Netflixaparecem o Professor e quatro dos ladrões que sobreviveram ao golpe, sem incluir Helsinque (avisei que havia spoilers, agora não reclame). A dúvida é quem será o novo ladrão.
Uma das teorias mais apreciada pelos fãs é que se trata de Berlim. Quase todo mundo quer que Berlim tenha sobrevivido aos tiros do final da série (estava falando sério quando me referi aos spoilers).
De fato, e como publicou a Cadena Ser, tanto Pedro Alonso, que interpreta esse personagem, quanto Esther Acebo (Mônica) também estarão presentes na nova temporada, embora não apareçam nessa primeira foto. Claro, no caso de Alonso, “a plataforma e a produtora ainda tem de entrar em acordo em relação à forma, pois Berlim morreu (supostamente) durante o final da série”. Está vivo ou só aparecerá em alguns flashbacks?
Em sua conta no Instagram, Alonso publicou na Semana Santa uma foto com as seguintes palavras impressas: “Domingo de Ressurreição”.






2. E se a mascarada for Mônica? Ou seja, a refém que passa para o bando dos ladrões e pela qual Denver se apaixona (se você estiver lendo em diagonal, talvez tenha pulado todas as advertências anteriores sobre os muitos spoilers deste artigo). Muita gente acredita que a figura mascarada é um homem, mas não está muito claro.
3. É alguém novo. Embora a imagem mostre cinco personagens da temporada anterior, há quem sugira que nenhum dos protagonistas das duas primeiras temporadas aparecerá. O novo roubo talvez nem seja dirigido pelo Professor (Álvaro Morte), mas por alguém que segue seus passos e que poderia ser essa pessoa mascarada.
AS ORIGENS
4. Uma continuação. É o que querem muitos daqueles que comentam na página da série no Facebook, que apostariam em explicar como o Professor escolheu cada um dos ladrões e, sobretudo, sua infância com Berlim, talvez conectando mais adiante com o presente. Eles também querem saber mais sobre a origem do plano.
5. Better Call Berlim. Alguns sugerem uma continuação no esquema spinoffprotagonizada pelo próprio Berlim. É claro que esse personagem –assassino e estuprador– caiu muito bem para os seguidores da série.
OUTRAS LINHAS DE ARGUMENTO
6. Alguns só querem ver a vida de cada um depois do roubo. Isto é, transformar uma série policial em uma novela.
7. A inspetora passa para o lado escuro. Uma vez afastada da polícia e reunida com o Professor, a inspetora Raquel Murillo (Itziar Nuño) colaborará com o novo plano, seja ele qual for. Talvez se torne uma segunda Berlim, isto é, o braço direito do Professor.
8. E o grupo de sérvios que tirou Tóquio da cadeia? Como o Professor os conheceu? Eles voltarão para chantageá-lo e exigir um novo roubo em troca?
9. Algumas pessoas apostam em temporadas independentes, ao estilo de Fargo, talvez em cidades e países diferentes.
10. Não há um novo roubo. O que acontecerá, segundo alguns, é que a polícia vai capturar um dos ladrões e o resto do bando será obrigado a tirá-lo da cadeia. De fato, se Berlim continuar vivo, poderia ser ele.
11. Outra opção parecida: a polícia vai caçá-los um por um.
12. Outros pensam que mais do que roubo, haverá motivação política. Uma mensagem contra o governo e contra os bancos. Alguns falam de uma possível versão espanhola de V for Vendeta, com os cidadãos colocando máscaras de Dalíno meio do plano. Esperamos que essa hipotética cena seja mais bem-feita do que aquela dos palhaços no hospital.











OS REFÉNS
13. Ninguém gosta de Arturo: um dos comentaristas quer vê-lo “arruinado e atordoado”. Nós somos muito a favor de Arturo. Ele se equivoca em quase todas as decisões que toma, então é impossível não se identificar com ele.
14. E quanto ao dinheiro? Muitos comentaristas estão preocupadíssimos em saber se os reféns receberam o dinheiro prometido por terem colaborado com os ladrões.
QUE DIFERENÇA FAZ
Como observamos, muitos fãs da série receberam a notícia dos novos episódios com receio: por que prolongar uma série já fechada e com um final até feliz, exceto pelas mortes de Oslo, Berlim e Moscou (se você chegou até aqui, já sabia que havia spoilers)? E por que o Professor e os outros iriam querer se envolver nessa confusão? Não são milionários? Quem quer trabalhar sendo milionário? Deve ser pelas coisas que se pode fazer sendo rico. Aqui existem uns tantos caprichos, qualquer um deles melhor do que se levantar cedo para ir ao escritório ou planejar um assalto mais ou menos perfeito.





quinta-feira, 29 de março de 2018

Por que ‘La Casa de Papel’ foi um inesperado sucesso internacional

Úrsula Corberó, Pedro Alonso e Miguel Herrán, em 'La casa de papel'

Por que ‘La Casa de Papel’ foi um inesperado sucesso internacional

Popularidade da série espanhola foi maior em países como Argentina, Brasil e França graças à Netflix


Natalia Marcos
Madri, 29 mar 2018

Fora da Espanha, os espectadores de La Casa de Papel ainda não sabem se o assalto à Casa da Moeda e Timbre termina bem ou mal para Berlim, Tóquio, Rio, o Professor e companhia. Em 6 de abril, a Netflix postará a segunda e última parte da série, que se despediu do canal de TV espanhol Antena 3 em 23 de novembro. Embora aquele final na Espanha tenha sido acompanhado por 1.798.000 espectadores, cifra discreta para o horário nobre espanhol, fora do país o final é aguardado com ansiedade por telespectadores da França, Itália, Argentina. Brasil e Turquia.
A chegada à Netflix do thriller produzido pela Atresmedia e Vancouver no final de dezembro o tornou um inesperado fenômeno mundial. Manteve-se durante seis semanas consecutivas como a série mais seguida pelos usuários do aplicativo TV Time, é uma das mais populares no IMDb, a maior base de dados fílmicos na Internet, foi recomendada em redes sociais por famosos como o jogador Neymar e o cantor Romeo Santos.... Até mesmo a máscara de Dali usada pelos assaltantes pôde ser vista no Carnaval do Brasil ou em cartazes enormes colocados em estádios da Arábia Saudita. Como se explica esse sucesso internacional?
Sonia Martínez, diretora de Ficção da Antena 3, aponta vários fatores. "É uma série que no seu DNA tem o formato de vídeo sob demanda. É um assalto no qual as horas vão sendo marcadas e você tem a sensação de que precisa consumir mais, é o produto ideal para se ver assim.” Além disso, acrescenta a importância do esboço dos personagens. “Considerando que são pessoas que estão delinquindo, tínhamos de ter claro que o público precisava ter a sensação de que está com eles, que são os bons, e que realizam um desejo que todos temos que é assaltar algo tão impessoal como a Casa da Moeda”, argumenta Martínez, que destaca ainda a iconografia da série: “Entra pelos olhos quando você vê um frame”.
Álex Pina, criador de La Casa de Papel, acredita que ela se conectou com um estado de ânimo presente em muitos países pela crise econômica. “Esses senhores que assaltam a Casa da Moeda e Timbre têm um componente quase antissistema que abarca um pouco da decepção com os Governos, os bancos centrais..., um cansaço em que esses robin hoods se convertem para muitos em estandarte dessa atmosfera de decepção. Há alguns dias foi publicada no Le Monde uma reflexão política sobre a série nesse sentido”, destaca.



Álvaro Morte, O Professor em 'La casa de papel'
Álvaro Morte, O Professor em 'La casa de papel'


Martínez e Pina concordam em que um dos elementos que determinaram a diferente acolhida em sua emissão na Antena 3 – com uma audiência de mais para menos – e na Netflix foi a mudança de hábitos de consumo nos espectadores de séries. “É um produto ao qual você tem de prestar atenção e fazer um trabalho íntimo de análise, que ninguém atrapalhe”, diz Sonia Martínez. “Nunca tínhamos pensado nisso, mas, inconscientemente, estava projetado de forma que seu pico seria em um consumo de vídeo sob demanda. O ritmo que a série tem favorece que você a consuma como quiser, com toda a atenção e em um consumo muito individualista. Agora na Espanha também há um salto porque as pessoas a estão vendo na Netflix, e muitos quase nem sabiam que tinha sido transmitida na Antena 3 porque possivelmente não veem a televisão aberta”, acrescenta.
Para Pina, os cortes para publicidade na série em sua transmissão linear jogavam contra “a experiência visual”. “É uma série frenética, é adrenalina pura, vai quase em tempo real, e então os cortes para publicidade produzem uma espécie de parada brusca que é complicada”, argumenta. Além do mais, destaca o universo de personagens tanto de A Casa de Papel como de sua criação anterior, Vis a Vis, na qual também trabalhou boa parte da equipe da série do assalto. “Estamos fazendo uma ficção com características próprias, com um esboço de personagens muito poderoso, com um universo feminino muito poderoso e forte. Por um lado, temos elementos emocionais, com uma criação de personagens excêntrica, surpreendente, e nas duas séries trabalhamos a ambiguidade moral, mudamos o foco daquilo em que o espectador acredita que é bom e mau. Vemos que personagens muito vilãos, como Zulema em Vis a Vis ou Berlín em La Casa de Papel têm características magnéticas para o espectador", acrescenta.




Alva Flores, em 'La casa de papel'
Alva Flores, em 'La casa de papel'


Em sua versão internacional, La Casa de Papel, composta originalmente por 15 capítulos de cerca de 70 minutos cada um foi adaptada para episódios de 50 minutos. Desta forma, a primeira parte, que na Espanha constou de 9 episódios, no formato internacional tem 13. Este reajuste também afetará a segunda parte. “Sempre consideramos fazer uma montagem internacional das séries”, conta Pina. “Neste caso, tínhamos o problema adicional dos cliffhangers, pois cada capítulo terminava com um e isso muitas vezes foi alterado. O trabalho de montagem em pós-produção foi tremendo. Às vezes trocamos algumas tramas de capítulo. O bom da série é que é um fluxo contínuo: onde um capítulo acaba começa o seguinte. E isso permite uma elasticidade maior que em outras situações. A experiência visual de ver a série na Netflix ou no formato espanhol é muito diferente, mas em essência é a mesma e funciona do mesmo jeito”, afirma o roteirista e produtor.




POSSIBILIDADE DE OUTRO ASSALTO?


Embora desde o começo La Casa de Papel tenha sido apresentada como uma série de apenas uma temporada, em duas partes, poderia o sucesso internacional animar os produtores a fazerem uma sequela? A Antena 3 afirma que para ela já passou o momento disso, mas não descarta a possibilidade de vendê-la para que prossiga fora do país. É o que fez com Velvet, que continuou na Movistar +, e Vis a Vis, que terá uma nova temporada na Fox.
“Agora não depende de nós”, diz seu criador, Álex Pina. “Temos um grande bando de assaltantes, mas existiria essa possibilidade. No momento não está de todo claro se é possível ou não. Poderia ser feito? Sim. Se vai ser feito, isso já não sei.”
EL PAÍS