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Paul Simon Poster de T.A. |
Paul Simon: “Me preocupa mais o que Trump pode fazer com o planeta do que com os EUA”
Músico está em turnê na Europa para divulgar seu novo álbum, 'Stranger to Stranger'
FERNANDO NAVARRO
Madri 17 NOV 2016 - 11:49 CST
Paul Simon (Newark, EUA, 1941) não gosta de ficar preso ao passado. Nem mesmo quando este é tão recente que metade do planeta ainda tenta assimilá-lo. Três dias se passaram desde que Donald Trump ganhou as eleições nos Estados Unidos e o músico decidiu suspender esta entrevista, combinada para ser feita pelo telefone, no dia seguinte ao da vitória do republicano: não conseguia nem sair direito da cama, de tão “devastado” que estava, explicou o seu manager. Dois dias depois, porém, ele aceitou conversar. E só focava no futuro. “A discussão não pode ser centrada na personalidade de Trump mas sim na quantidade enorme de pessoas que se sentem enganadas, esquecidas, a tal ponto que acabaram votando nele”, observa o cantor, com voz pausada. “O que aconteceu é surpreendente, mas, para retomar algum entendimento nacional, é preciso partir disso e olhar para a frente”.