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sexta-feira, 12 de julho de 2024

Morre a atriz Shelley Duvall, de 'O iluminado', aos 75 anos



Shelley Duvall em cena de 'O iluminado' (1980)

Shelley Duvall, conhecida pelo trabalho em "O iluminado", de Stanley Kubrick", faleceu aos 75 anos, em sua casa em Blanco, Texas. A atriz partiu, enquanto dormia, por complicações da diabetes. A informação foi confirmada pelo parceiro Dan Gilroy, com quem mantinha um relacionamento desde 1989.


"Minha querida, doce e maravilhosa companheira de vida e amiga nos deixou. Muito sofrimento ultimamente, agora ela está livre. Voe para longe, linda Shelley", escreveu Gilroy em nota publicada pelo Hollywood Reporter. 

Filmes com Shelley Duvall

Além do clássico de Stanley Kubrick, adaptado de livro de Stephen King, em que interpretou Wendy Torrance, a atriz teve uma importante parceria com o cultuado diretor Robert Altman, com quem trabalhou em sete longas, incluindo os clássicos "Nashville" (1975) e "Três mulheres" (1977). Pelo último, Shelley recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.

Com uma trajetória versátil no cinema e na TV, onde conquistou duas indicações ao Emmy, a atriz texana deixou Hollywood na metade dos anos 1990, retornando ao estado natal. 

Foi no Texas, em Houston, que Shelley foi descoberta por Altman, que a chamou para atuar em "Voar é com os pássaros" (1970). No ano seguinte, fez outro longa do cineasta, "Onde os homens são homens" (1971). 

No mesmo ano em que escapava do machado de Jack Nicholson em "O iluminado", a atriz apareceu em cena como a Olivia Palito de "Popeye", em que atuou ao lado de Robin Williams. Anos antes, fez uma participação em "Noivo neurótico, noiva nervosa" (1977), drama vencedor do Oscar de melhor filme dirigido por Woody Allen. 

Shelley Duvall chorava por horas em 'O iluminado'

Em 1981, Shelley deu uma entrevista falando sobre o difícil processo que foi realizar "O iluminado", em que foi obrigada há chorar por horas e horas por vários dias seguidos. Informações dão conta de que Kubrick teria feito a atriz filmar a cena do taco de baseball 127 vezes. "Nunca mais darei tanto de mim. Se você quer sentir dor e chamar isso de arte, vá em frente, mas comigo não", disse à revista People. 

Após 20 anos afastada das telas, Shelley fez uma participação no terror independente "The forest hills" (2023).


O GLOBO


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Jack Nicholson, o amor sem esperança de Anjelica Huston

Poster de T.A.

Jack Nicholson, o amor sem esperança de Anjelica Huston

A atriz publica ‘Watch me’, a segunda parte de suas memórias, centradas em sua relação com o ator



ROCÍO AYUSO
Los Angeles 17 NOV 2014 - 15:42 COT








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Anjelica Huston e Jack Nicholson, em julho de 1974.  GETTY IMAGES

Anjelica Huston recordava menos de um ano atrás que embora tenha desfrutado ser parceira amorosa de Jack Nicholson, ela é muito mais que isso. Fiel ao que diz, a atriz, diretora, modelo, produtora e agora escritora dividiu sua biografia em dois livros. Na primeira, A story lately told, contou sua vida como filha do grande diretor e ator John Huston, sua infância na Irlanda e seu início como modelo. Agora é a vez de Watch me, publicada esta semana. Nestas memórias, ela conta sua outra vida, a de atriz e, durante 17 anos, namorada dessa força da natureza chamada Nicholson.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Anjelica Huston / A Story Lately Told / Memórias de uma diva


Anjelica Huston

Anjelica Huston

A Story Lately Told

Memórias de uma diva

Falamos com Anjelica Huston sobre o primeiro volume de suas memórias

Ela esmiúça uma época rodeada pelos bosques da Irlanda, e pelos maiores de Hollywood

Uma vida marcada pela morte de sua mãe e pela perda de seus dois grandes amores


ROCÍO AYUSO
26 ABR 2014 - 17:00 COT




“O livro A Story Lately Told conta quem sou. Alguém que existiu muito antes de ser namorada de Jack Nicholson aos 20 anos. Alguém que começou a ser quem sou nos bosques da Irlanda ocidental onde me criei. Chame minha forma de me defender como pessoa, de definir quem sou, o que para mim é e foi importante. E me encantou ser a namorada de Jack, não me interprete mal. Mas sou muito mais que isso”. Assim nos recebe Anjelica Huston para falar do primeiro volume de suas memórias que foi publicado nos Estados Unidos e que, parafraseando uma canção popular de sua infância, tem o título A Story Lately Told. Ninguém poderia duvidar, basta olhar para ela, que esta mulher de 62 anos, rosto assimétrico, intensas feições e grande presença física –além de uma aura de estrela de outrora, das que já não existem ou são difíceis de encontrar- é muito mais que “a garota de”. Inclusive se esse “de” é Jack Nicholson. Huston também é muito mais que a soma de todos seus personagens, alguém que te faz pensar que a Maerose Prizzi de A Honra do Poderoso Prizzi (1985), a Mortícia Addams de A Família Addams (1991) e a Etheline Tenenbaum de Os Excêntricos Tenenbaums (2001) –algumas de suas criações mais lembradas- eram puros cordeirinhos a seu lado.